Jürgen Mayer cria obras de traços orgânicos e nada convencionais, que discutem a relação entre o espaço, a tecnologia e os seres humanos. Seus projetos trazem um visual que provoca profundas transformações nas paisagens onde são construídas, revelando um novo olhar sobre a arquitetura.
O arquiteto e artista alemão Jürgen Mayer-Hermann traz interessantes novas perspectivas e discussões a cada novo projeto. Com trabalhos focados na intersecção entre arquitetura, comunicação e novas tecnologias, suas obras provocam profundas transformações nas paisagens onde são construídas. Mayer desenvolve esquemas de planejamento multidisciplinares sobre a relação entre corpo, natureza e tecnologia para elaborar e implementar instalações para projetos urbanos, levando em conta a utilização de novos materiais. Por suas criações, já recebeu vários prêmios como o Mies van der Rohe Award, o Winner Holcim Award Bronze e Winner Audi Urban Future Award, e hoje tem até trabalhos expostos no Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque (MoMa – NY). As obras monumentais de formas orgânicas e elementos inovadores impressionam o olhar e convidam a interagir, descobrir, investigar aquele novo espaço de muitas atrações. Assim é o Metrosol Parasol, na Plaza de La Encarnación, em Sevilha, no sul da Espanha. Considerada a maior estrutura de madeira paramétrica já construída, o espaço inclui museu, centro de compras, restaurante, além de possuir um local produzido para receber concertos. O trabalho impressionante valeu o prêmio Holsim de Construções Sustentáveis para a equipe de Mayer. Outros projetos merecem atenção, como o Sarpi Border Checkpoint, um posto de controle situado nas margens do Rio Negro, na fronteira de Turquia e Georgia, com seus terraços em balanço que desafiam o olhar. A torre é usada como plataforma de observação, com vários níveis e vista para o mar. Também na Georgia, a escultura Lazika Pier chama atenção por seus 31m de altura elaborados em chapas de aço de 8mm, que expressam uma aparência dinâmica e pulsante provocada pelos efeitos de iluminação. No centro de Berlim, o destaque é o edifício de fachada orgânica sedutora, com 21 tipos de apartamentos diferentes. O conceito de design integrado, incorporado da fachada às escadarias, promete uma experiência de vida única, espacial, e com um olho no alto design. Moradia contemporânea e acolhedora, o projeto confirma a linha de pensamento com que as criações de Jürgen são elaboradas. “Apenas lugares personalizados nos fazem desenvolver o senso de lar”, afirma.
Obras de caráter irreverente e design orgânico que promovem reflexões sobre arquitetura e novas tecnologias.